sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Em meus cadernos

Num mundo cheio de maldade e feiúra,

a raridade da bondade acaba tornando-se um defeito.

Os bons pagam pelos maus.

Gabriele Sampaio

Poemando


Dama Negra

Oh doce Dama Negra
Beije-me com os teus sombrios lábios
Leve meu tão sofrido espírito
Deixe-me ser livre

Com o precipício dos teus olhos
Mostre-me tua macabra dança
Tu que és odiada entre os vivos
És idolatrada entre os mortos

Rainha obscura
Vagas pelo sofrimento e tristeza
Tu que estas acima
Dos bons e dos maus

Oh julgadora
De todos od mortos
Olhe nos meus olhos
Beije minha boca

Gabriele Sampaio

Em meus cadernos

O homem virtual esqueceu da beleza das palavras.

Ele destruiu toda a força que tinham,

dando-as o tom da preguiça.

As abreviações.

Gabriele Sampaio